Em uma iniciativa pioneira, a Integrapis e a AXS Energia estão transformando usinas fotovoltaicas em habitats favoráveis para abelhas e outros polinizadores, contribuindo para a preservação do meio ambiente por meio de serviços ecossistêmicos.
As empresas estão conduzindo um projeto piloto para substituir o capim braquiária, uma espécie exótica comumente usada como cobertura vegetal. Esta espécie tem crescimento excessivo, elevado custo de poda e risco de propagação de incêndio na pastagem. A substituição está sendo feita pelo amendoim-forrageiro, uma planta nativa dos biomas brasileiros. Inicialmente, esta substituição está ocorrendo nos espaços entre as colmeias instaladas na usina e futuramente será estendida para as áreas abaixo e ao redor dos painéis solares.
O amendoim-forrageiro foi escolhido estrategicamente por sua capacidade de não interferir na produção de energia, por não ultrapassar a altura de 40 cm no solo, fornece uma cobertura vegetal densa e oferecer recursos de alimentação para as abelhas durante quase todo o ano. Essas características tornam a planta uma opção sustentável e eficiente para a cobertura do solo, contribuindo para a preservação das abelhas, que desempenham um papel crucial na polinização e na manutenção da biodiversidade.
A substituição do capim braquiária pelo amendoim-forrageiro traz benefícios significativos para as colônias de abelhas presentes nas áreas das usinas fotovoltaicas. Além de fornecer uma fonte adicional de alimento para as abelhas, a cobertura densa do solo proporcionada pelo amendoim-forrageiro protege as abelhas da exposição direta ao calor, previne a erosão do solo e protege contra extremos climáticos, criando um ambiente mais propício para a atividade das abelhas.
Reconhecendo a importância das abelhas para o equilíbrio ambiental e a produção agrícola, a Integrapis recomendou essa prática inovadora que visa à preservação dos polinizadores. Essa iniciativa reafirma o compromisso da AXS com a inovação sustentável, a responsabilidade social e ambiental, inspirando outras empresas e setores a adotarem práticas semelhantes e impulsionando a transição para um modelo energético mais amigável às abelhas e, consequentemente, ao planeta.
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